sexta-feira, 9 de abril de 2010

Despercebido ...


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Quem dera não sentir amor por ti
Não achar o Maximo minha pulsação subir ao ver-te
Meus olhos perderem a noção do espaço
Fixarem desejo apenas em tua chegada

Talvez fosse melhor se não sentisse nada ao teu toque
Nem meu sorriso aparecer ao som da tua voz
Muito menos a pele arrepiar nas tuas mãos

Ainda não entendo essa magia que fez em mim
Que me deixa desinteressado em meu mundo
Flutuo na leveza do teu tom

Agraciou-me com o mal dos amantes
Sintomas freqüentes do vicio na tua existência
Causadores na tua falta , de solidão
A abstinência de não ter sua boca , tua saliva , teu sal
Do doce prazer que exala quando cola em mim teu ventre

Meu remédio , se é que há
O calor do teu corpo no meu
Se há cura , que seja a minha vida a tua
Em noites frias e pele nua
Só assim serei eterno
Como eterno soa teu nome
Misturado todas as vezes ao devaneio de dizer que AMO VC

Quem dera não sentir amor por ti
Morreria como doente terminal
Da dor de um indecifrável mal
Morto por nunca ter sentido amor
Vivido em vão
Sem nunca ter tido coração ...

Fabricio Marchi

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