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Tal qual inferno aceso
Fantasmas e demonios lhe assombram
Dilue o medo em hipocrisia
Busca alento em esperanças
Das vontades sublimes que esconde
Voláteis tentativas de voar em vão
Pés presos ao chão
De tudo que perdera , lhe falta o espírito esvair
Mesmo assim insistente , não olha o monstro criado
Mas cegueira se fez presente , tornou-o belo
E lhe assassinou aos poucos
Mesmo assim crê levantar-se de sua sepultura
Viva carne de alma morta
E por toda sorte clama
Vê força onde inexiste paz
E ao olhar pra trás
Vê seus músculos e sua raiva , perderem-se sob sua renuncia
E mesmo que saiba de toda verdade
A ave tenta seu vôo , mas não muito longe cai
Pois sabe o peso que colocou nas asas
Porem tarde descobre
Fabricio Marchi
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