segunda-feira, 12 de abril de 2010

Da tempestade e da paz (parte 1)


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A paz quem agora guia-me
Deitei-me em seu ventre e a brisa das suas palavras
Amansaram a tempestade da alma
O amor sempre fez morada em meu peito
Só não o tinha por inteiro visto
As vezes no meio do caos sem maneiras e jeito
É que encontramos o que verdadeiramente nos tenha quisto

Aprendi que , muitas coisas não se consegue segurar demasiado tempo nas mãos
E por entre os dedos escorrem
Mas não por nada se transformam em canteiros
Onde novas flores irão brotar
Cabe a cada um de nós segurar o tempo possivel
Sem matar a semente
Pois só ela é testemunha que só o amor é dono das coisas mais simples
E sufocada se transforma em angustia
E dela não nascerá nada
A não ser a força do reflexo escuro e sombrio do que não se quis ser

Consigo sorrir em paz tudo aquilo que fiz
E consigo colher as rosas sem espinho
Mesmo não tido tudo que quis
Fiz dos desvios ... belo caminho ...

Olho a ventania que se foi
Minhas flores não foram com ela
Sopra uma paz interminável no jardim
E o perfume delas
Permanece em mim ...

Fabricio Marchi

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