segunda-feira, 12 de abril de 2010

Da tempestade e da paz (parte 2)


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A paz é onde meu coração descansa
E em seus braços encontrou abrigo
Onde meu sorriso pode enfim destoar
Das lagrimas da vida
E mesmo que sempre de partida
Soa a brisa calma em meus ouvidos
Soa precisa a alma em palavras de amor
Encontrei em algum lugar da existência
A calmaria do mar
Da sua imensidão

Em paz com a minha alma
E em paz sigo
Sabedor dos passos dados
E como todo humano tropeça no desequilíbrio
Posso erguer-me inteiro , ciente

Da doce estrada que piso
Alimento-me do açucar dos meus sonhos
E da realidade amarga , há quem também goste
Porem prefiro se assim
Morrer a mingua
Pois me alimento de toda beleza
De todas as plantações que fiz
Nem que de uma maçã apenas haja colheita
È dela que farei minha ceia
E do faminto que anseia
Minha vil alegria ...
Farei sempre um prato a mais
Para que possa saber
Que do pote amargo das angustias
Há quem ainda saboreie , o suave sabor da vida !

Fabricio Marchi

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