quarta-feira, 1 de junho de 2011

Será?


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O desespero do homem e suas mascaras
Moldadas , rotas ... disformes
Na inquietude da alma trêmula
Acorda feroz enquanto dormes

És nada alem de conceitos
Colados conforme seu estado de espírito
Fadados a cair ao chão a primeira ventania de verdades
E não há necessidade de palavras ou gestos
O monstro que grita a sua ignorância , não precisa de voz
Alimenta-se do teu próprio silencio quando estás só

Quando lutas , não sabes bem ao certo porque
Congratula-se pelas feridas que não o mataram
Enquanto a alma agoniza , fria , sob o vento gelado
Agradaria um carinho
Mas recusa-se a aceitar e permaneces parado

O homem busca a paz
Nem que a guerra proclame
Não importa quantos morram por sua causa
E impede que alguém lhe reclame

Acorde homem!
Não passas de um punhado de mentiras
Pragueja , enraivece e mostra ira
“Não amo , não sofro , não consolo”
Mas não é mais que uma criança
Buscando lembrança
A procura de colo ...

FABRICIO MARCHI

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